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Faroeste de Pedra - Espaço aberto - é o lugar que encontrei para comentar as várias coisas do cotidiano que parecem valer um apontamento. Enjoy!

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terça-feira, 30 de março de 2010

Nunca mais eu bebo!

Começou a temporada para o nosso querido Ressaca F. C.. O time, de tantas tradições, especialmente nos bares, estreou em 2010 com vitória por 13 x 10 na última terça-feira, contra o time do MPB. Hoje, o agrupamento de beberrões entra em quadra atrás do melhor começo de ano da sua (breve) história. Abaixo, um vídeo do que, dizem por aí, foi a preleção para o jogo da última semana.



As legendas são do jogador e parceiro, Rayan Siqueira. Ele é também um dos maiores culpados pela fraca campanha.

Os demais jogadores são, à direita, do fundo para a frente: Rafael Simão, Eu e Rayan.
À esquerda, do fundo para a frente: Marcelo, Thauan e Amaurílio.

E bora treinar para o interperíodos.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Aula de jornalismo politico

Ei Jani, vai comer!

"Seria.
Mesmo quando já se foi, você se debate com o que nunca será.
O que era antes passa longe do agora. "

(Jani de Souza)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Uma história que merece ser contada...



Ontem Ayrton Senna completaria 50 anos. O piloto foi sem dúvida um dos maiores ídolos da história recente do Brasil. Como todos, nem sempre acertou, mas deixava sempre para os brasileiros um sentimento de orgulho quando carregava a bandeira brasileira , tremulante, pelos autódromos do mundo inteiro. Como homenagem, a quem foi sem dúvida o melhor piloto brasileiro, publico aqui um relato sobre o fatídico final de semana em que demos adeus ao nosso tricampeão.

No início dos anos 90, eu dividia a cobertura das corridas de Fórmula 1 com os companheiros Oscar Ulisses e Jorge de Souza, pela rádio CBN. Os dias 29 e 30 de abril e, especialmente, o dia 1º de maio de 1994 entraram para a história do esporte. O destino me colocou na Itália naquele fim de semana. Na sexta-feira, Rubens Barrichelo sofreu um acidente gravíssimo e foi parar na UTI do hospital Maggiore de Bolonha, cidade do norte da Itália. Naquela época a telefonia celular estava no começo. O Henrique Cardão, nosso comentárista que vivia na Bélgica, estava inaugurando o "roaming" internacional de seu celular. Peguei emprestado e fiz uma entrada da porta do Hospital do autódromo de Imola entrevistando, ao vivo, o Ayrton Senna.

Senna havia falado com o Rubinho e tranquilizou a todos nós com boas notícias. Foi a última entrevista do Ayrton. Mais tarde fiz uma entrada, ao vivo, da UTI do Hospital Maggiore de Bolonha ao lado do Rubinho. Era a constatação de uma revolução: o telefone celular.


No sábado, o trágico fim de semana continuou com a morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger.
Eu não imaginava que aquele mesmo aparelho seria o portador da mais dolorosa notícia para o esporte brasileiro em toda sua história.

No domingo, eu narrava a corrida. O senna largou na "pole position" pela 65ª vez na carreira, recorde igualado apenas 12 anos depois por Michael Schumacher. Na sétima volta, a batida na curva Tamburello. Desde o primeiro instante sabíamos que era uma situação dramática. Controlar a emoção, os nervos e manter o racíocinio eram desafios constantes. Depois do atendimento, Senna saiu da pista, de helicóptero, direto para o hospital de Bolonha. Narrei a corrida até o fim, com vitória de Schumacher. Mas, na sequência, saí como um louco de Ímola para Bolonha, uma viagem de pouco mais de 40 quilômetros. Já sabia o caminho que tinha descoberto na sexta-feira. Nós, jornalistas, nos reunimos no salão do Hospital Maggiore. Com o celular em punho, era o único profissional que estava ao vivo quando a médica responsável pelo atendimento de Ayrton veio falar com a imprensa. Dra. Maria Tereza Fiandre foi lacônica, ao vivo, dentro do programa Agito Geral da Rádio Globo:

"Às 6h40m da tarde o coração parou de bater. Ayrton Senna está morto!"


O restante da história todos conhecem.


Mesmo Senna sendo um ídolo e muito querido por todos nós, tive de manter a frieza, controlar a emoção e sair atrás da notícia, que é o trabalho de todo jornalista.


O relato é de Luís Roberto, narrador e apresentador da TV Globo e SporTV, e foi retirado do livro "Manual de jornalismo esportivo", assinado por Heródoto Barbeiro e Patrícia Rangel.

domingo, 21 de março de 2010

A expressão de uma época



"Todo mundo espera alguma coisa /de um sábado a noite..."

A música composta por Lulu Santos já serviu de embalo para muitos casais e jovens que saíram pra curtir o que uma boa noite de farra, festa, bebedeira, amor ou boêmia pode oferecer. Hoje, em um sábado que choveu o suficiente para desmarcar compromissos e fazer valer o direito de ficar em casa, o dia parecia não oferecer grandes perspectivas para a noite.

Para piorar, a programação da televisão não agradava, o computador queimou e, por causa do temporal, faltou energia elétrica. A solução foi apelar para uma boa leitura. Abri, diga-se de passagem, despretensiosamente o livro com o qual presenteei minha namorada no último natal: Os Sonhos não envelhecem, assinado pelo escritor e compositor Márcio Borges. Que fique claro aqui que nunca me interessei como deveria pela música. Longe de ser um entendedor, muito menos um artista (não sei nem bater palmas no ritmo das músicas), o pouco que conheço de música fica restrito às indicações de amigos e irmãos, sendo que muito raramente me dou ao trabalho de procurar conhecer algo mais sobre qualquer obra. Mas, voltando ao livro, ao terminar o primeiro capítulo, ele já havia conquistado minha atenção. 140 páginas depois, sem interrupções, parei para descansar um pouco a cabeça e assimilar todo o conteúdo, antes de dar seguimento ao que promete ser uma madrugada de pura leitura. E não resisti a vir comentar o fato.

Márcio Borges, irmão de Lô Borges e, praticamente, de criação de Bituca (ou, como é mais conhecido, Milton Nascimento) narra a tragetória de um grupo que marcou época na música brasileira: O Clube da Esquina. Sem entrar em mais detalhes, pois nem isso seria muito possível, visto que apenas alcancei o primeiro terço da leitura, já é possível concluir que é leitura indispensável tanto para quem gosta de música quanto para quem dela nada entende.

Lulu Santos acertou mais uma vez, quando, na continuação da música, nos apresenta ainda sua conclusão:

"...Sábado a noite tudo pode mudar."

Nesse sábado a noite, quem mudou fui eu. E também a minha visão sobre um dos mais importantes episódios da música brasileira.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O palmeiras já não é o mesmo...

,Piada do dia sobre a derrota do Palmeiras para o Santos André, por 3 a 1: “Quando Rodriguinho fez o terceiro gol, de letra, aos 18 minutos do segundo tempo, um diretor do Palmeiras perguntou para um colega: Como é mesmo o nome do técnico do Santo André?”

Ontem, com pouco mais de 3 mil pessoas na arquibancada, o Palmeiras mais uma vez passou vergonha diante de seus torcedores. Jogando em casa, Antônio Carlos, técnico palestrino, não deve ter gostado nada do que viu. Vale lembrar que Zago, como é conhecido o comandante palmeirense, foi contratado após, ainda na direção do São Caetano, vencer seu atual time por 4x1, em pleno Palestra Itália, há exatas 3 rodadas do campeonato paulista.

Os torcedores palmeirenses devem estar sonhando com a época em que a Parmalat comandava seu futebol.
hu
(A piada foi retirada do blog de Luciano Borges - http://borgesluciano.blog.terra.com.br)

Pra descontrair


Humor mineiro, dizem por aí...

Durante escavações no estado do Rio de Janeiro, arqueólogos fluminenses descobriram, a 100 m de profundidade, vestígios de fios de cobre que datavam do ano 1000 d.C. Os cientistas cariocas concluíram que seus antepassados já dispunham de uma rede telefônica naquela época.

Os paulistas, para não ficarem para trás, escavaram também seu subsolo encontrando algo que se parecia com restos de fibras óticas a 200 m de profundidade. Após minuciosas análises e profundos estudos na USP, concluíram que elas tinham 2000 anos de idade. Os cientistas e renomados estudiosos paulistas concluíram, triunfantes, que seus antepassados já dispunham de uma rede digital a base de fibra ótica quando Jesus nasceu!

Uma semana depois, em Belo Horizonte, foi publicado por cientistas mineiros o seguinte estudo: "Após escavações arqueológicas no subsolo de Contági, Betim, Barbacen, Pass-Quato, Pós di Carda, Sans Dumão, Pôso Alegre, Vargin, Nanuque, Moncarmelo, Carnerim, Lagoa Dorada, Sanjão Del Rei, Beraba, Berlândia, Belzonte, Divinópis, Pará de Mins, Furmiga, Vernador Valadars, Tiófi Otoni,BÓR DA MATA e ÔRO FINS, até uma profundidade de 5000 metros não foi encontrado absolutamente nada.Concluiram então, que os antigos mineiros já dispunham há mais de 5000 anosde uma moderníssima rede de comunicações sem-fio: "wireless".

Nota dos arqueólogos e cientistas: Por isso se pronuncia "UAI" reless.

terça-feira, 2 de março de 2010

Tempos modernos


Já dizia um amigo meu: "Se você não quer se divorciar, não se case. 100% dos divórcios começaram com o casamento". Entra ano, sai ano e muitas pessoas ao nosso redor começam e terminam relacionamentos. E é claro, sempre há aqueles que não namoram também. Mas a verdade é que cada vez menos as pessoas se preocupam em manter um relacionamento longo ou mesmo em dar explicações para o final de uma relação.

Pensando nisso, o serviço DateTheUk, site usado também para conhecer parceiros, realizou um estudo curioso, que apresenta alguns dados interessantes, sobre como as pessoas encerram uma namoro:

  • Somente 38% dos entrevistados afirmou ter terminado uma relação pessoalmente;

  • 8% por telefone;

  • 34% dos dois mil entrevistados afirmou ter terminado uma relação por e-mail;

  • 13% admitiu ter mudado apenas seu estado no facebook, sem avisar ao parceiro;

  • 6% apresentaram a novidade para o parceiro através de nota divulgada no twitter;

  • E cerca de 2% dizem ter terminado relacionamentos através de SMS.

É a tecnologia ajudando as pessoas a se livrarem de um momento constrangedor. Dado o número crescente de redes sociais na internet, não se supreenda se isso uma hora acontecer com você.

(Os dados do estudo foram tirados do site: http://www.atrevidax.com/2010/02/internet-e-cada-vez-mais-usada-para.html)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Caras novas


Dizem que ano no Brasil acaba no natal e só começa depois do carnaval, mas de quatro em quatro anos não é isso que acontece. Todas as conversas em esquinas, portas de boteco, mesas redondas e afins, apontam que esse ano o Brasil não "funcionará" - exceto pelas obras de nossos governantes, que acreditam que só se deve trabalhar em ano de eleição. E não "funcionará" pelo simples motivo de termos um calendário muito apertado para todos os eventos e feriados. Temos, vejam só, carnaval, páscoa, copa do mundo, eleições e (ufa!) já é natal outra vez.

Contudo, é tempo de dizer que é hora de caras novas para esse país. E começamos bem, com a surpresa Unidos da Tijuca ficando com o título, após 74 anos de jejum, no carnaval carioca.

Caras novas também teremos no disputa da Copa do Mundo desse ano, com a saída de muitos jogadores consideramos "medalhões" que frequentaram os últimos mundiais. Interessante é esperar para saber se o polêmico gênio Gaúcho fará parte da convocação final.

Depois, as eleições. Ah, as eleições. Pleito máximo para os políticos brasileiros. E pode ser que tenhamos, pela primeira vez na história nacional, uma mulher no posto mais alto do governo brasileiro. Na minha querida Minas Gerais, o atual segundo comandante, Antônio Augusto Anastasia, surge como possível sucessor de Aécio Neves.

Que sejam rostos promissores e tragam conquistas e honestidade.