Nessas últimas duas semanas de férias, tenho pensado muito sobre o caminho que a faculdade me leva. Jornalismo, edição, produção... coisas que a gente vai descobrindo. Ontem, grata surpresa, fui presenteado com um livro (A arte de fazer um jornal Diário) do excelente Ricardo Noblat, que contém uma citação que serve um pouco para ilustrar o que se pode esperar após uma faculdade de jornalismo. Porém, considerando, serviu também para me lembrar um pouco de porque escolhi esse caminho.
"Pois o jornalismo é uma paixão insaciáve que só se pode digerir e torná-lo humano por sua confrontação descarnada com a realiade.
Ninguém que não a tenha sofrido, pode imaginar essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida.
Ninguém que não a tenha vivido pode conceber, sequer, o que é essa palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo das premícias, a demolição moral do fracasso.
Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderá persistir num ofício tão incompreensível e voraz, cuja obra se acaba depois de cada notícia como se fora para sempre, mas que não permite um instante de paz enquanto não se recomeça com mais ardor do que nunca no minuto seguinte"
(G. G. Marquez)
E vale a máxima, a melhor notícia é sempre aquele que ainda não foi publicada!
"Pois o jornalismo é uma paixão insaciáve que só se pode digerir e torná-lo humano por sua confrontação descarnada com a realiade.
Ninguém que não a tenha sofrido, pode imaginar essa servidão que se alimenta dos imprevistos da vida.
Ninguém que não a tenha vivido pode conceber, sequer, o que é essa palpitação sobrenatural da notícia, o orgasmo das premícias, a demolição moral do fracasso.
Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderá persistir num ofício tão incompreensível e voraz, cuja obra se acaba depois de cada notícia como se fora para sempre, mas que não permite um instante de paz enquanto não se recomeça com mais ardor do que nunca no minuto seguinte"
(G. G. Marquez)
E vale a máxima, a melhor notícia é sempre aquele que ainda não foi publicada!
7 comentários:
Rafa, ninguém que não tenha nascido para isso poderá persistir num ofício tão incompreensível e voraz. Você nasceu. É lindo te perguntar sobre o jornalismo.
Porque você responde com paixão.
obs.: adorando o blog!=)
Neste mesmo livro o autor comenta a morte do Tim Lopes em um trecho que tb acho valer um comentário aqui. Não vou reproduzí-lo, mas em poucas palavras o questionamento era: vale tudo para atender a máxima que vc acabou de postar?
O jornalista deve ter em mente sempre a busca pela novo (ou pelo furo, se assim preferir). Antecipar notícias, descobrir fatos, revelar segredos. Com essa meta, deve buscar sempre a melhor forma de fazê-lo, mas sem esquecer que a profissão precisa de profissionais competentes e idôneos, não de heróis.
Cara é muito legal ver você assim tão empolgado por essa profissão que também me apaixona.
Com certeza você já é um grande jornalista, só falta ser descoberto.
Está muito bom o seu blog
manero rafa! que bom que vc tah se amarrando no curso! eu acho que isso eh o mais importante em qualquer profissao!
parabens pelo blog !!
vlw
Eu concordo que não se trata de heróis e sim de uma busca pela verdade. Meu questionamento é só quando essa verdade - para ser atingida - "se vale" de meios não tão éticos assim. (coisa muito comum hoje em dia nos casos sobre corrupção política, por exemplo)
A imprensa, em especial a escrita, sempre teve papel fiscalizador no que diz respeito aos outros três poderes no Brasil. Até por isso, é chamado por muitos como quarto poder. Para tal, às vezes utiliza subterfúgios para realizar o seu serviço. Talvez os meios não sejam realmente corretos, mas por vezes são os únicos viáveis. Como condenar, se o que se obtém dessa forma na maioria das vezes é o que mais se procura esconder? Ou tomemos como lei a palavra de nosso presidente e acabemos com esse "denuncismo".
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